sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Quando Deus tem um plano !!!!!!!

 
“Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” Jó 42:2
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28
“Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” Isaías 55:11
Deus tem planos para nós. E para cumprir seus planos, Deus muda as circunstâncias e cria situações. Durante o ministério de Jeremias, Deus havia falado no capítulo 25 do livro de Jeremias:
 8  Portanto assim diz o SENHOR dos Exércitos: Visto que não escutastes as minhas palavras,
 9 Eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do norte, diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei de babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuas desolações.
 10 E farei desaparecer dentre eles a voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo, e a voz da esposa, como também o som das mós, e a luz do candeeiro.
 11 E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos.
 12 Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.
 13 E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que disse contra ela, a saber, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas estas nações.
 14 Porque também deles se servirão muitas nações e grandes reis; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos.
 Essa palavra se cumpriu em Esdras capítulo 1:
1  No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá.
3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém.
4 E todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados, além das dádivas voluntárias para a casa de Deus, que está em Jerusalém.
O livro de Esdras inicia logo com uma frase tremenda: para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias.
Deus usou Nabucodonosor, rei da Babilônia, para fazer cumprir a sua palavra no que diz respeito ao exílio do povo de Israel por setenta anos. Os falsos profetas enfrentaram Jeremias, dizendo que Deus daria vitória contra os babilônios, mas não teve jeito. Durante esses setenta anos, parecia que o povo não sairia mais do exílio, pois a política dos babilônios com relação aos territórios ocupados era justamente tirar o povo de sua terra para que eles não conseguissem mais se organizar como nação e se insurgir contra o governo do império.
Vejamos agora o que a história fala a respeito de Ciro:
Ciro II da Pérsia, mais conhecido como Ciro, o Grande, foi rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Massagetas. Pertencente à dinastia dos Aquemênidas, foi sucedido pelo filho, Cambisses.
Ciro foi um príncipe persa com ascendência na casa real dos medos, até então o povo dominante do Planalto Iraniano. A versão da história do nascimento de Ciro, segundo Heródoto, consta que o rei medo Astiages, seu avô, teve um sonho em que uma videira crescia das costas de sua filha Mandame, mãe de Ciro, lançando gavinhas que envolviam toda a Ásia. Sacerdotes lhe advertiram que a videira era seu neto Ciro (cujo nome persa era Kurush), e que ele tomaria o lugar do velho reino da Média no mundo. Então o rei medo mandou seu mordomo que o matasse nas montanhas. O mordomo, chamado Harpago, se comoveu com a beleza da criança e o entregou aos cuidados de um pastor. Ao descobrir a traição, Astíages esquartejou o filho de Harpago, e o serviu em um jantar para o mordomo, que apenas soube o que estava comendo quando levaram a última travessa à mesa: a cabeça de seu filho.
Ciro finalmente se tornaria rei dos persas, até então um povo tributário dos medos. Então uma rebelião liderada por Harpago derrotou Astíages, que foi levado a Ciro para julgamento. O rei persa poupou a vida de seu avô, mas marchou para a capital da Média, Ecbátana, e tomou o controle do vasto território medo.
Assim que tomou o controle político de toda a região do atual Irã, Ciro conquistou a Lídia (reino cujos medos contendiam havia décadas, sem sucesso) e os territórios a leste da Pérsia até o Turquestão, na Ásia Central.
Apos a conquista de Babilónia, Ciro é citado num cilindro dizendo:
Eu sou Ciro, rei do mundo, grande rei, rei legítimo, rei de Babilônia, rei da Suméria e de Acade, rei das quatro extremidades [da terra], filho de Cambises, grande rei, rei de Anzã, neto de Ciro, . . . descendente de Teíspes . . . de uma família [que] sempre [exerceu] a realeza 
 Em 539 a.C. Ciro conquistou a Babilônia. Os registros bíblicos informam que Ciro teria recebido uma mensagem divina que o ordenava a enviar de volta à Palestina todos os Judeus cativos naquela cidade. De qualquer forma, foi o autor de famosa declaração que em 537 a.C. autorizava os judeus a regressar à Judéia, pondo fim ao período da Captividade Babilónica. Em uma noite de 5/6 de outubro de 539 AEC, Ciro acampou em volta de Babilônia com seu exército. Enquanto os babilônicos festejavam, engenhosamente Ciro desviava as águas do Rio Eufrates para um lago artificial. Eles puderam atravessar o rio com a água na altura da cintura e entraram sem lutar, visto que os portões estavam abertos.
 A Palestina, com posição estratégica nas rotas comerciais do Egito, ficou guarnecida por um povo agradecido ao imperador persa e pronto para defendê-lo. A queda da Babilônia ainda lhe rendeu a lealdade dos Fenícios, cuja habilidade naval era admirada pelo mundo conhecido, e que consistiria na base da marinha persa, anos depois, responsável pelas conquistas na Trácia e as guerras contra dos gregos.
Em todas as conquistas, destacou-se por uma generosidade incomum no seu tempo, ao poupar seus inimigos vencidos – ou até empregá-los em cargos administrativos de seu império. Ciro também demonstrou tolerância religiosa ao manter intactas as instituições locais (e até cultuar os deuses de regiões conquistadas, como quando entrou na Babilônia e consagrou-se rei no templo de Marduk). Ciro também procurou manter todos os povos do império sob a administração de líderes locais, de forma que, sob a suserania de um governo forte, muitos daqueles povos se viram em melhor situação sob os persas do que independentes.
A habilidade política de Ciro, seguida pelos seus sucessores imediatos, assegurou a força e a unidade de uma vasta região, que ia da Anatólia ao Afeganistão, e do Cáucaso à Arábia, composta por uma miríade de povos diferentes, algo que jamais havia sido conseguido na história da humanidade até então.
Para que se cumprisse a Palavra de Deus por meio de Jeremias, Deus levanta um novo imperador que invade a Babilônia e tem uma atitude totalmente diferente para com o povo de Deus.
Ou seja, aquilo que parecia não ter jeito, parecia que o exílio não terminaria mais, parecia que a profecia de Jeremias não se cumpriria, só parecia – Deus fez cumprir. Assim Deus faz conosco, Ele move o que for necessário para que Sua Palavra se cumpra em nós. Aleluia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário